Para não ficar somente repetindo o dado alarmante da redução do orçamento da Secretaria de Educação no ano passado (de R$2.490.000,00 para R$1.990.000,00), chamamos atenção para a realidade do trabalho do professor em nosso estado.
Em maio desse ano, os professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute) A reivindicação central era a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), instituído pela Lei Federal 11.738/08, cujo valor é de R$1.312,85 por uma jornada de trabalho de 24 horas.
Em Minas Gerais, o piso salarial dos professores é de R$ 935,00. Pior é que esse nem é o vencimento básico: já está incluso nesse valor ganhos incorporados ao vencimento básico. Significa que o contracheque de muitos professores registram, na verdade, o valor de R$369 ou R$550 (como bem foi mostrado durante a greve). Menos que um salário mínimo!
Em entrevista ao jornal O Tempo, a secretária de planejamento de Minas Gerais Renata Vilhena disse que “a questão salarial não muda porque o governo não tem a menor condição de pagar um vencimento básico de R$ 1.312,85”. Engraçado porém é que para outros setores, o Governo Anastasia não teve a menor resistência em conceder aumentos: a Defensoria Pública e Procuradoria, por exemplo, teve 40% de reajuste salarial.
E aí cara pálida? Porque pra educação não pode? Mais uma comprovação de que o serviço público, no Governo Anastasia, não é prioridade.
A paralisação durou quase 48 dias, mobilizou 80% da categoria e obrigou o Governo a negociar. Agora os professores aguardam a prometida valorização. Mas depois de tantas mentiras, quem garante que Anastasia não irá mentir outra vez?
A valorização dos trabalhadores da educação requer uma mudança de posturas, de visão e de prioridades. Serviço público tem que ser prioridade do governo mineiro. E este é um compromisso que só Hélio Costa e Patrus Ananias tem assumido publicamente.
Clique aqui e saiba mais sobre as reivindicações.
Leia esclarecimento da coordenadora-geral do Sind-Ute.
meu nome é antonio, sou de janaúba mas moro em SP, á 16 anos minha namorada é professora em janaúba fiquei abismado quando ela falou pra min o seu salário,é uma vergonha o salário de um educador nessa cidade os governantes devia ter mais respeito com os professores de janaúba.
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