O jornal Estado de Minas traz, hoje, uma matéria de capa chamando atenção para os efeitos do consumo do crack em Belo Horizonte. Segundo a reportagem, um levantamento do Centro de Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp) da PUC Minas mostra que o crescimento vertiginoso do número de assassinatos na capital, a partir da década de 1990, corresponde ao período de inserção da droga nos aglomerados. Atualmente 1/3 dos homicídios registrados na capital tem ligação direta com o tráfico.
A droga predomina na periferia, mas já alcança todas as classes sociais. A maior parte dos assassinatos causados pela droga envolve jovens. A solução para a questão do crack não é de ordem apenas da segurança pública, mas também de saúde pública. Porque a droga não ataca somente o consumidor, mas todos à sua volta que sofrem com a situação: familiares, amigos, vizinhos, etc. Portanto, garantir o tratamento adequado a essas pessoas, juntamente com o combate ao tráfico, é essencial para permitir o resgate da qualidade de vida a todos os envolvidos.
O candidato Hélio Costa já chamou atenção para o problema que ainda passa despercebido do olhar de muitos políticos. Já anunciou anteriormente que a questão do crack é gravíssima e requer medidas alternativas para diminuir o seu impacto.
Medidas alternativas significa não apenas combater o tráfico, tratar os viciados, mas sobretudo atuar na prevenção. Isto é, mais investimento social e mais políticas públicas para a juventude são fundamentais para permitir que os jovens não levem suas vidas para caminhos tortuosos.
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